O dia de hoje pode acabar de duas maneiras para nós benfiquistas: ou ganhamos o título e festejámos como malucos aquilo que neste momento julgamos impossível. Ou perdemos o título, resignados, o nosso cérebro faz-nos o favor de relembrar o golo do Kelvin vezes e vezes sem conta e olhamos para o tecto a perguntar "Porquê?", pensando no que poderia ter sido diferente contra o Estoril.
Se o dia de hoje fosse um filme e eu um realizador ou argumentista, certamente que o título acabaria nas mãos do Benfica. Com um golo aos 90+2 na Luz e outro em Paços para os castores. Ao estilo dos melhores thrillers de Holywood. Seria bem capaz de dar uma boa sequela dos filmes Golo.
Se eu fosse Deus, hoje decidiria brincar um pouco mais com o Mundo. Divertia-me à brava durante 90 minutos a mudar constantemente o resultado e um épico 7-6 na Luz e um 7-7 em Paços dava o título aos encarnados. Sim, porque Deus estará atento hoje aos jogos da nossa Liga. Ele que costuma ter os Domingos desocupados.
Pois, mas eu não sou realizador/argumentista ou Deus. Pelo menos por enquanto. Sou apenas um jovem benfiquista. Depois desta fatídica semana, os meus níveis de confiança atingiram o seu nível mais baixo da história. Tudo pode acabar bem, mas o mais provável é que fiquemos mais um verão a pensar no que falhou. Não falhamos em quase nada. Mas falhamos em dois momentos. Dois pequenos momentos de decisão. Um deles já nos custou a Liga Europa. O outro pode estar a poucas horas de nos custar o campeonato. Mas ei, enquanto há vida há esperança. Vamos acreditar que estamos num filme ou que Deus tem a tarde livre. FORÇA BENFICA!
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